Acordo coletivo da Funpar/HC é oficializado

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A diretoria do Sinditest-PR, a direção do Hospital de Clínicas e a superintendência da Funpar assinaram na tarde de quinta-feira, 30, o acordo coletivo de trabalho para o ano 2016/2017 dos funcionários do HC contratados via Fundação.

Entre as cláusulas, o acordo prevê reajuste salarial de 9,83% para os trabalhadores que recebem até R$ 2,5 mil e 6% para aqueles que estão acima dessa faixa. Os salários reajustados já começaram a ser pagos.

Os novos índices foram estabelecidos após uma greve de 16 dias. Antes disso, as propostas da Fundação haviam sido incialmente de 0% e, depois, de 5,2% de reposição. “Foi a mobilização dos trabalhadores que possibilitou esse acordo. Se eles não fossem pra rua, colocassem pressão, ficaríamos só com o 5,2%”, destacou José Carlos de Assis, coordenador-geral do Sinditest-PR, durante a formalização do acordo.

“A dedicação da comissão de negociação foi exemplar”, acompanhou Carmen Luiza Moreira, também coordenadora-geral do Sinditest-PR. “Nossos atos de greve sempre foram muito bons, muito bem organizados.”

Este ano, a comissão de negociação foi composta pelos seguintes membros da base: Celia Regina de Jesus, Luiz Carlos Souza, Aparecida Domingos de Souza, Rosana Nunes Silva e Ednéia Pereira.

Carmen Luiza também lembrou a solidariedade entre os trabalhadores Funpar/HC. “O melhor teria sido obter pelo menos a inflação pra todo mundo. Mas, mesmo aqueles que estavam no movimento e ficaram na faixa dos 6%, defenderam a proposta na assembleia, porque ela era boa para os demais.”

Horas extras
Após a greve, denúncias têm chegado ao Sinditest-PR dando conta de que os trabalhadores que compunham o movimento têm sofrido represálias das chefias imediatas e sido impedidos de fazer horas extras no Hospital de Clínicas.

José Carlos de Assis aproveitou a formalização do acordo coletivo para pedir que a administração da UFPR tome providências quanto a isso. “A direção pode lançar um comunicado, fazer uma reunião com as chefias para esclarecer que isso não pode acontecer.”

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